quinta-feira, 21 de maio de 2009

Solitude

A need to be still,
a quest for silence,
I can't hear me anymore.
Too much confusion,
too much ilusion,
the world is spinning
all around
and all I hear is sound.
Not the voice of angels,
just the sound of noise.
Solitude my friend
came and take me home,
where the angels sing
in my heart alone.
Talk to me again
in silence I shall hear
and walk my path
with you.

domingo, 7 de setembro de 2008

Books




All I Really Need To KnowI Learned In Kindergarten

by Robert Fulghum


An excerpt from the book:

Alll I really need to know I learned in kindergarten.

ALL I REALLY NEED TO KNOW about how to live and what to do and how to be I learned in kindergarten. Wisdom was not at the top of the graduate-school mountain, but there in the sandpile at Sunday School. These are the things I learned:
  • Share everything.

  • Play fair.

  • Don't hit people.

  • Put things back where you found them.

  • Clean up your own mess.

  • Don't take things that aren't yours.

  • Say you're sorry when you hurt somebody.

  • Wash your hands before you eat.
  • Flush.

  • Warm cookies and cold milk are good for you.

  • Live a balanced life - learn some and think some and draw and paint and sing and dance and play and work every day some.

  • Take a nap every afternoon.

  • When you go out into the world, watch out for traffic, hold hands, and stick together.
  • Be aware of wonder.Remember the little seed in the styrofoam cup: The roots go down and the plant goes up and nobody really knows how or why, but we are all like that.

  • Goldfish and hamsters and white mice and even the little seed in the Styrofoam cup - they all die. So do we.

  • And then remember the Dick-and-Jane books and the first word you learned - the biggest word of all - LOOK.

Everything you need to know is in there somewhere. The Golden Rule and love and basic sanitation.Ecology and politics and equality and sane living.

Take any of those items and extrapolate it into sophisticated adult terms and apply it to your family life or your work or your government or your world and it holds true and clear and firm. Think what a better world it would be if all - the whole world - had cookies and milk about three o'clock every afternoon and then lay down withour blankies for a nap. Or if all governments had a basic policy to always put thing back where they found them and to clean up their own mess.

And it is still true, no matter how old you are - when you go out into the world, it is best to hold hands and stick together.

Robert Fulghum, 1990. Found in Robert Fulghum, All I Really Need To Know I Learned In Kindergarten, Villard Books: New York, 1990, page 6-7.

See his web site at http://www.robertfulghum.com/

Back on the road again!

Hello world me is back!!!!





Depois de uns meses bem vividos e de umas férias bem merecidas cá estou de volta ao blog. Fazendo um pequeno balanço o ano de 2008 tem sido ou está a ser um ano muito bom, quase diria de recompensa!!!Desde já agradeço ao meus anjinhos.LOL.
E para não dizerem que andei por ai sem fazer nada, aqui vão umas fotos dos meus trabalhos manuais:)


A primeira e a segunda fotos são do meu tapete de arraiolos, finalmente concluído ( só falta mesmo uma moldura).



A terceira foto é de um quadro pintado e imaginado por mim. Nada de copiar!!! Este vem da alma e do coração pelo que será díficil fazerem igual.LOL



Nestas férias e não só vi muitas asneiras nas estradas portuguesas, as quais não vou comentar! Vou antes agradecer a todos os condutores que por teimosia e persistência continuam a seguir o código da estrada. O meu bem haja aos que fazem pisca ao mudarem de direcção, nas rotundas...O meu muito obrigado a todos os que respeitam a sinalização, a todos os que cumprem os limites de velocidade e a todos os que se respeitam a si mesmos e aos outros.


A mim cabe-me dar o exemplo e tentar não abusar da buzina.LOL


Façam o favor de serem felizes!!!

Lots of love!!!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008


Desafio:

Descobre-te a ti mesmo


À primeira vista pode parecer fácil a pessoa conhecer-se a si própria, alguns até dirão " O quê??? Eu conheço-me muito bem. " Mas aqui fica o desafio: Será que tu sabes quem és? Até onde é que tu te conheces realmente? Bem, lá vem mais um daqueles testes, com 1013 perguntas chatas para eu responder...LOL Nada disso!!! O que te sugiro é que dediques algum do teu tempo para pensares sobre ti, para te sentires, para descobrires o magnífico ser humano que és!E acredita que vale bem a pena esta viagem!

A minha sugestão é que faças um diário/ uma lista de todas as razões que te fazem sentir bem contigo próprio. Qualquer coisa que tenhas conseguido que te tenha feito sentir bem, por exemplo um livro que tenhas lido, acções que tenhas feito...

Não te esqueças que os teus pensamentos criam a tua realidade, como tal deves estar atento a eles. Nunca é demais lembrar que tu és o Capitão do teu barco!!!Os pensamentos e sentimentos negativos e de medo devem ser "vigiados" e assim que os detectares podes substitui-los imediatamente por pensamentos positivos, por afirmações... Esta missão de vigiar os pensamentos pode ser dificil de inicio, mas se hoje "apanhaste um pensamento negativo" amanhã já consegues "apanhar dois".

Faz a experiência durante um dia, ou durante umas horas: caça ao pensamento negativo:) , escrever uma lista também ajuda. Ficarás surpreso com os resultados, com a quantidade de pensamentos menos bons que tens durante um só dia e que nem sequer dás conta deles, depois é só multiplicar... Agora podes imaginar a diferença que vais sentir quando os anulares e/ou substituires por coisas boas.

Vou dar um exemplo concreto, muitas vezes as pessoas dizem " Que chatice lá vou eu para a porcaria do meu emprego", ora as pessoas que tem emprego devem estar gratas , por poderem trabalhar (terem saúde/ capacidade fisica e mental), por terem emprego, por ganharem dinheiro.... Ou a famosa frase " Eu não sou capaz de...", ora se eu estou a dar uma ordem ao meu cérebro que não sou capaz, ele vai simplesmente obedecer-me. Nós muitas vezes por causa da "mente negativa", olhamos para nós como " meios vazios" em vez de " meios cheios".

Muitas vezes durante o nosso dia-a-dia temos a tendência de sobrevalorizar o que de negativo nos acontence, esquecendo as inúmeras coisas pelas quais devemos estar gratos, os pequenos milagres, alegrias, as coisas simples.... É importante realçar o que de bom acontence na nossa vida todos os dias, nem que seja o facto de uma criança nos ter sorrido, de ter um tecto e uma caminha para dormir, de hoje ter conseguido ultrapassar um medo... Podemos antes de ir dormir, guardar 5 minutos para pensar no nosso dia e agradecer!!!!


Bem por agora é tudo, mais tarde gostaria de falar da importância do Amor-próprio e da auto-valorização na nossa vida.


Participem neste blog deixando o vosso valioso comentário.


Namasté

sexta-feira, 14 de março de 2008


My Angel

I've got an angel

He doesn't wear any wings
He wears a heart that can melt my own
He wears a smile that can make me wanna sing
He gives me presents with his presence alone
He gives me everything I could wish for
He gives me kisses on the lips just for coming home


He could make angels
I've seen it with my own eyes
You gotta be careful when you've got good love
Cause the angels will just keep on multiplying


But you're so busy changing the world
Just one smile can change all of mine
We share the same soul
Oh oh oh oh oh ohhh
We Share the same soul
Oh oh oh oh oh ohhh
We Share the same soul
Oh oh oh oh oh ohhh
Oh oh oh oh oh ohhh
Umm umm umm uhhhhhhmm

Jack Johnson - Angel (Adapted)
( Versão Feminina. Lol)

sábado, 8 de março de 2008

Mia Couto



Bartolominha e o pelicano

" Quando lhe falámos em sair dali, ela se contrafez. Afinal, viéramos buscá-la? Pois que fôssemos na mesma via de regresso, que ela dali, não arredava. Argumentou meu pai que ela não podia viver isolada de tudo, em lugar tão despertencido de gente. Falou meu tio que ali não chegava nem desembarcava notícia. Minha mãe acrescentou muitas lágrimas, com a alma entalada na garganta.
Bartolominha respondeu, sem palavra, apontando a campa junto ao farol. Depois, se afastou e ficou de costas olhando o mar. Era como se, em silêncio, nos convocasse. Alinhámos com ela, perfilados frente ao oceano. Que queria ela dizer, assim muda e queda? Usava o oceano como argumento? Meu tio ainda insistiu:
__ Quem lhe arranja sustento?
Nos mostrou, então , o pelicano. Era um bicho que ela criara desde pequenino. A ave se afeiçoara, mais doméstica que um familiar. A pontos de ir e vir e, todos os dias, lhe trazer peixe para ela se refeiçoar.
___ Tenho de ficar aqui, regar o farol. Foi o meu Bastante que me pediu para eu não deixar emagrecer este farol.
Regressámos sem a conseguir demover . Eu fiquei com o pensamento roendo-me o sono. Durante noites fui roubado ao descanso. Podia eu deixar o assunto assim? Não, eu não podia desistir.
E voltei a visitar a ilha. Demorei-me ali uns tantos dias. Juntei argumento, aliciei o convite. A avó que viesse que eu lhe daria guarida e aconchego em minha nova casa. Mas nada. O mesmo sorriso desdenhoso lhe vinha aos lábios. Depois lhe sugeri que viesse comigo viajar por terras lindas.
___ Só quero viajar quando for completamente cega.
Estranhei. Nem respondi, esperando que mais se explicasse. E sim, ela continuou:
___É que eu vivi tudo tão bonito que só quero visitar lugares que já estejam dentro de mim.
Arrumei a vontade. A velha senhora tinha raízes fundas. " [...]


Mia Couto, "Bartolominha e o pelicano" (excerto),
in Na Berma De Nenhuma Estrada e Outros Contos,
Editorial Caminho, 3º edição, Lisboa, 2001, (p. 22 e 23)

terça-feira, 4 de março de 2008

Cavaleiro Monge (Fernando Pessoa)

Do vale à montanha

Da montanha ao monte

Cavalo de sombra

Cavaleiro monge

Por casas, por prados

Por quinta e por fonte

Caminhais aliados.


Do vale à montanha

Da montanha ao monte

Cavalo de sombra

Cavaleiro monge

Por penhascos pretos

Atrás e defronte

Caminhais secretos.


Do vale à montanha

Da montanha ao monte

Cavalo de sombra

Cavaleiro monge

Por prados desertos

Sem ter horizontes

Caminhais libertos.


Do vale à montanha

Da montanha ao monte

Cavalo de sombra

Cavaleiro monge

Por ínvios caminhos

Por rios sem ponte

Caminhais sozinhos.



Do vale à montanha

Da montanha ao monte

Cavalo de sombra

Cavaleiro monge

Por quanto é sem fim

Sem ninguém que o conte

Caminhais em mim



Autor: Fernando Pessoa